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Conflitos, para dividir e destruir. Soluções, para unir e construir.

 

Por Rodolfo Mossmann

 

Dentre as modalidades de práticas econômicas, houve as quais foram denominadas de mercantilismo, vigorando entre os séculos XV ao XVIII. Neste período, os estados europeus se fortaleciam comprando matéria-prima das suas colônias, a preços baixos ou irrisórios, e vendendo produtos manufaturados ou beneficiados. Estes produtos eram comprados, em grande parte, pelas colônias que forneciam a matéria-prima, sendo mercados monopolizados pelas metrópoles européias.

 

As metrópoles enriqueciam internamente sem que enriquecessem as colônias.  O cuidado para que as colônias não prosperassem era necessário, pois do contrário poderiam investir em produção para o mercado interno ao invés de importar produtos, disseminando renda que, após causar perda dos mercados monopolizados, faria as colônias consumirem matéria-prima em produção interna e depois vir elas próprias a se tornarem metrópoles.

 

Hoje, com todo o progresso científico em que se imagina uma sociedade na qual o bem de maior valor seja a informação, o mercantilismo é considerado algo do passado. Mas, quando percebemos que a geração, registro e utilização de informações, dependem de produtos tecnológicos que necessitam de matérias-primas cada vez mais valiosas ou raras, concluímos que as mudanças causam na verdade uma maior dependência de materiais estratégicos, sem que materiais tradicionais (minérios de ferro, cobre, commodities agrícolas, etc.) tenham deixado de ter importância. Esta dependência de recursos ocorre na fabricação de quaisquer outros produtos tecnológicos. Um exemplo, apenas para ilustrar este fato, é a enorme demanda por cobalto, recurso proveniente do Congo, na África, para a crescente produção de celulares.

 

Neste contexto, o Brasil, com imensas reservas de recursos, para aplicação em tecnologia e “tradicionais”, chega quase ao final da segunda década do século XXI, com o fechamento de centenas de milhares de empresas. Embora a magnitude deste evento dê a impressão de que seja um fenômeno recente, suas causas são antigas, o que não tira a responsabilidade dos governos envolvidos na criação e na manutenção da atual crise econômica.

 

 Uma análise um pouco mais profunda demonstra que nenhum governo nos últimos 40 anos conseguiu, ou quis de fato, eliminar as condições que mantém o Brasil enfraquecido e sujeito às crises econômicas. Ações ocasionais, e mesmo muito bem intencionadas neste sentido, foram solapadas logo em seguida.  Comentando a respeito disto, o físico brasileiro Bautista Vidal, idealizador do Proálcool e responsável pela implantação de 30 instituições de pesquisas e centros tecnológicos no Brasil, afirmou em uma entrevista em 1997, que o ano mais nefasto da história do Brasil havia sido 1979 - ano em que era secretário de Estado de Ciências e Tecnologia. Foi quando teve início, segundo ele, o “neoliberalismo” em que o governo brasileiro, seguindo diretriz externa, fechou dezenas de centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, cortando investimentos nas mais diversas áreas estratégicas.

 

Este desmonte da infraestrutura para a pesquisa tecnológica - hoje muito maior- tem sustentado conflitos absurdos como, por exemplo, as disputas sobre transformar a Amazônia, alvo da cobiça internacional, em uma reserva ambiental ou em um pasto. Isto é, se devemos voltar no tempo para antes ou para um pouco depois do descobrimento do Brasil. Enquanto isto, anualmente bilhões de dólares em aplicação da biodiversidade genética e biomassa (em farmacêutica, alimentos, indústria, produção renovável de energia, etc.) são negligenciados. [1]

 

Antes e agora a desculpa dada para destruição da pesquisa cientifica e tecnológica (ciência aplicada em tecnologia para o uso interno de recursos naturais) é a falta de recursos financeiros. Na verdade o que se observa é uma ação, nos moldes do mercantilismo, para fixar a posição do Brasil como um mero fornecedor de recursos ou commodities ao mercado internacional.

 

O resultado está à vista. Apesar de tremendas riquezas, o Brasil ainda tem uma população na pobreza que se perpetua em diferentes governos.

 

A divulgação pela mídia, das causas desta situação, tem sido com a intenção de fazer a população brasileira crer que todas as mazelas que enfrenta são fruto da corrupção da classe política no desvio do dinheiro público. Sem dúvida, esta corrupção causou um grande dano, e é absurdo pensar que todos que, de diversas formas, traíram a nação ainda pretendam cargo público ou estejam livres.

 

Mas este roubo, imenso como tem sido, seria o maior e justificaria a crise que o Brasil enfrenta? Uma análise, ainda que superficial, prova que não:

 

· Existem operações “legais” (operações compromissadas) do mercado financeiro nas quais centenas de bilhões de Reais deixam o país anualmente, sem que se saiba quem está na outra ponta. [2]

· A criação artificial de crises, a partir de ações do Banco Central e do sistema financeiro, retira a possibilidade de crédito e investimentos, causando retração do mercado interno gerando desemprego em massa.

· A entrega de recursos naturais, mercado, infraestrutura, o desmantelamento ou venda de empresas estratégicas, etc., significa a submissão de governos a interesses alheios aos da nação, colocando-nos de fato, e não de forma retórica, na posição de colônias do período do mercantilismo.

 

Contudo, os governos, ao invés de eliminarem as causas dos problemas econômicos, agravam crises e conflitos (antes os criam?) para justificar a entrega do patrimônio brasileiro a outros países, sob a desculpa de que é necessário diminuir gastos e atrair investimentos.

 

Ao analisar alguns dos conflitos fomentados, é necessário antes distinguir aspectos da chamada máquina estatal: Um aspecto diz respeito à manutenção da classe política. Outro diz respeito ao funcionalismo público ligado a saúde, segurança, educação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, empresas estratégicas, etc.

 

Quanto ao primeiro aspecto, basta apenas mencionar que não é da índole de políticos reduzir seus próprios benefícios, ainda que estes sejam uma afronta à condição da grande maioria da população. Mas, mesmo se nenhuma regalia “legal” lhes fosse retirada, os valores envolvidos não teriam a relevância que têm, se a classe política atuasse na execução do potencial do Brasil, e não, ao contrário, o impedisse. Os impostos (e sua destinação) que causem e mantenham uma economia em recessão (impedindo o consumo, a produção industrial e o emprego), procuram a manutenção da classe política, e quem de fato representa, além de instituições que lhes dêem alguma legitimidade.

 

O segundo aspecto, ou o funcionalismo público, constitui-se na estrutura de ação do estado e no esforço direcionado a um projeto de nação. Os impostos, centrados em metas nacionais, devem ser dinamicamente regulados para a expansão da economia que os gera a partir das suas atividades (produção, comércio, emprego, impostos e investimento em cadeia sustentável).

 

 O que se observa é uma deliberada confusão em relação ao que seja o funcionalismo público e a classe política, com esta última (e quem lhe dá suporte midiático) jogando a população contra os servidores públicos. Ao analisar a sustentação deste conflito, convém lembrar-se da famigerada caça aos marajás de 1989, seus reais objetivos e os resultados obtidos por seu intermédio. Ainda que distorções – que de fato existem- devam ser corrigidas, não é interesse de quem as denuncia resolver a questão, mas, sim, criar outra cortina de fumaça em relação às causas de perdas (imensamente maiores) de divisas.

 

A manutenção deste conflito, sem vistas a eliminar as distorções, cumpre objetivos como:

 

· Culpar os servidores pela precariedade dos serviços públicos;

· “Justificar” as reformas, como as da previdência que ocorreram nos anos 90 e 2000 e as agora (2018) em curso;

· “Abrir” mercado para empresas privadas e ao sistema financeiro;

· Destruir empresas estratégicas (antes as inviabilizam) criando espaços que serão ocupados por empresas estratégicas de outros países, etc.

 

O estímulo de conflitos, para justificar reformas controversas, observa-se também no acirramento das disputas entre trabalhadores e empresários (em sua grande maioria de micro e pequenas empresas). No entanto, ambos são vítimas das ações governamentais, dentre estas a exploração de tributos sem contrapartida social (empregadores e empregados fazem parte da sociedade).

 

Todos estes fatores e circunstâncias transcendem qualquer classificação de direita ou de esquerda. A atuação de uma ou de outra facção não tem a finalidade de mudar ou alterar significativamente este cenário. Rotular os pontos de vista aqui expostos sob tal ou qual ideologia, impede a compreensão da realidade e, pior ainda, sustenta conflitos que anulam esforços no sentido de se encontrar uma solução para o Brasil. Distrai e divide a população, colocando uns contra os outros para que nada seja realizado ou para “justificar” ações contrárias aos interesses do Brasil.

 

A aparente divisão em facções ideológicas conflitantes (esquerda e direita) é a chamada “Estratégia das Tesouras” em que cada lado, pretendendo oposição, tem a mesma função na exploração das massas. Não vale a pena nem é lógico tomar partido de uma ou de outra facção, nem contrapor a menos perniciosa à mais perniciosa. Dentro desta estratégia, o que ocorre no Brasil é um padrão que recai sobre países com grandes reservas de recursos naturais. Certamente outros fatores entram em jogo, mas sua ocorrência é inevitável se não houver um empenho, de líderes e governantes, em direção contrária.

 

Observemos a situação da República Democrática (!) do Congo na África Central, citada anteriormente. Possuindo imensas reservas minerais de ouro, diamantes, urânio, cobalto (maior reserva do mundo, cujo preço triplicou nos últimos anos), ferro, cobre, estanho, tungstênio, etc., sofre, em miséria absoluta, conflitos que já causaram a morte de seis milhões de pessoas, sendo quase a totalidade de civis. Apesar de tamanho holocausto os países “guardiães” da democracia e outros de relevância internacional, pouco ou nada fazem. Omitem-se, pois a situação do Congo permite que promovam o saque dos recursos naturais do país. Vários destes recursos com ampla aplicação na produção tecnológica. Os países beneficiados são potências capitalistas e comunistas.

 

As poucas linhas que aparecem na mídia apontam as questões étnicas como causa dos conflitos, enquanto na verdade estas são utilizadas para promover os conflitos. Os países beneficiados fornecem armas e treinamento às facções que matam,violam, mutilam, e , quando menos , desalojam as populações de regiões a serem saqueadas. O massacre chegou a tal proporção que lideranças locais afirmaram: “Levem nossos recursos, mas não nos matem mais...”, pretendendo uma misericórdia de quem não tem consideração alguma pela vida humana. Mais recentemente, as noticias em relação ao Congo tem sido mais “leves” e tratam da exploração do trabalho escravo infantil em minas de cobalto.

 

Ao contrário do Congo, o Brasil não tem conflitos étnicos (tem pobreza), embora os esforços contínuos no sentido de criá-los. Então, algo necessitava ser feito para dividir a nação e alcançar determinados objetivos, e os grupos, que apelidaram pejorativamente os simpatizantes de uma ou de outra facção política, contribuíram para uma polarização que já causou grande dano ao Brasil. Se não houve conflitos mais amplos foi por que a “pesquisa de mercado” de uma facção (viagem ao sul antes da prisão de um dos seus líderes) revelou que tinham forte rejeição da população. Mas a possibilidade permanece até mesmo em direção à quebra da unidade federativa.

 

Agora, se pretende que a população escolha entre uma ou outra facção, sem que nenhuma tenha proposta para a solução dos problemas do Brasil, pois de fato os sustentam. Além disto, os oportunistas de sempre, pretendendo imparcialidade, simulam uma terceira via neutra ou conciliadora que nada mais é que a velha política de conchavos.

 

Sempre haverá forças contrárias, para  impedir qualquer mudança, exercidas pelos grupos que se beneficiam com a condição do Brasil. Isto não quer dizer que nada possa ser feito. Mas, parece que a classe política, sabendo que nenhum dos seus fará algo para resolver, prefere um jogo em que a população brasileira não tem importância alguma, ou se tem é como suporte aos seus objetivos pessoais e de quem, de fato, representam.

 

Na mudança de direção, são inevitáveis as considerações sobre o posicionamento do Brasil no cenário internacional. Destas, se pode antecipar que não é aceitável que o Brasil se feche para o mundo. Mas, se abrir como um mero joguete de interesses internacionais e de uma minoria local, contrários aos interesses nacionais, é uma prostituição (no sentido de trocar princípios éticos por dinheiro ou outra vantagem) que impede o Brasil de cumprir dignamente seu papel em benefício da sua população e da comunidade mundial.

 

Detalhar estas possibilidades subentenderia que os passos a serem tomados em sua direção não são conhecidos, o que seria muita ingenuidade. No entanto, os que desejam um Brasil pequeno para possam ser “grandes” sempre listarão as “impossibilidades” justificando a condição atual da economia pelas mais diversas formas.

 

Mas, a grave situação da economia, associada às disputas pelo poder por diferentes facções e a polarização da população (que agora se dissipa em aparente apatia e perplexidade), alimentam uma instabilidade social perigosa. Esta instabilidade interessa a muitos que se dizem representantes legítimos da população brasileira. Deveriam portar em suas divisas de campanha: “Sem nós, o caos e a morte”, sendo plenamente “justificados” pelas ações de seus “adversários” encarregados – como eles em alguma medida - de entregar a economia aos interesses internacionais.

 

Assim, qualquer grupo ou pessoa voltado aos interesses do Brasil deve romper com os inúteis conflitos ideológicos, com ações decisivas e práticas que reduzam as enormes injustiças e desigualdades sociais que os sustentam. Nenhuma ideologia fará isto. Nem os sofismas marxistas da esquerda, que semeiam e exploram conflitos de toda ordem, e que defendem ações de perversidade absoluta como requisito para a justiça social. Nem os sofismas da direita, que justificam a exploração e as extremas desigualdades sociais como requisitos ao “progresso”.

 

Isto somente é possível através de um projeto, de fato, com vistas à soberania nacional. A população - da qual não é possível exigir mais sacrifícios frente ao já enorme sofrimento material e moral – chamada à colaboração em direção a um objetivo comum e justo, saberá corresponder em apoio e suporte a quem tenha o valor de lutar pelos interesses nacionais.

 

Em tempos antigos, quando governantes pretendiam unir a todos recorriam à celebração de ritos sagrados que promoviam a articulação social e a ligação entre família e estado, a partir da consciência de sua origem comum.

Também realizavam grandes empreendimentos comunitários incentivando a cooperação, com o objetivo de eliminar as barreiras que provocam o isolamento e o egoísmo. Porém, somente alguém (grupo ou pessoa) livre de todo e qualquer interesse pessoal, que seja constante em seu senso de justiça e firme em atitudes, será capaz de levar à prática tais objetivos.

 

Como nota ou comentário sobre estas questões, podemos ressaltar que ,se instituições religiosas se corrompem ,causam um dano muito pior que imaginamos. Também, podemos entender melhor o empenho de determinados grupos em destruir o cristianismo.

 

Sobre as obras comunitárias, basta citar que, em um país que tem tudo para ser feito, é apenas necessário um estado que represente os interesses na comunidade nacional.

 

Esta abordagem antes de ser uma fórmula diretamente aplicável, define uma filosofia essencial na formação de governos, que devem estimular a cooperação centrada em metas nacionais. Tendo em conta que o progresso e a abundância só podem perdurar, sem se transformar em seu contrário ou alimentar conflitos, se forem destinados à população como um todo.

 

Equilibrando e orientando esta meta, está o fato de que pessoas em geral, em seu íntimo e em seus variados interesses e vocações, não esperam uma igualdade material. Mas, tampouco esperam uma desigualdade abismal, nem a fome, a miséria, o desemprego e a falta de oportunidades em um país com imensos recursos naturais e potencial humano.

 

Se esta expectativa for considerada como utopia ou ingenuidade, então a realidade que já se fez presente - tendendo para muito pior- deve ser considerada como a realidade aceitável e pretendida: Um estado criminoso e traiçoeiro, com uma população saqueada e ludibriada.

 

Haverá alguém, que ambicione o poder, com interesse de contrapor-se à realidade presente em direção aos interesses nacionais?

 

Até agora, a maioria dos candidatos fala da necessidade da reforma da previdência se justificando em um suposto (e fraudulento) déficit. Estas, e outras falácias, foram utilizadas no governo popular de esquerda em 2003, para implantar reformas na previdência que antes diziam ser contrários: Ao fator previdenciário (conquista de seus “adversários”) somaram a adoção de teto e a consequente extinção da integralidade do recebimento de benefícios sobre valores pagos, conduzindo os trabalhadores (que possam pagar) para os fundos de pensão a mercê do sistema financeiro. Tiveram o cuidado, como agora outros estão tendo, de não incluir os militares na reforma.

 

 Além disto, a Desvinculação das Receitas da União – DRU, que desde 2000 permitia que 20% das receitas de impostos e contribuições fossem livremente alocadas pelo governo federal (inclusive para pagamento dos juros da dívida da República), teve proposta de reforma tributária apresentada e efetivada no primeiro mandato do presidente da esquerda, ampliando a vigência da DRU [3]. Posteriormente, em 2015, foi apresentada proposta para aumento da DRU de 20 para 30% (PEC 87/2015). Atendiam desta forma ao protocolo do FMI e do Banco Mundial para a geração de superávit para pagamento de juros da dívida, agravando a já então enorme dívida social.

 

Nos últimos anos “adversários” da esquerda se encarregam de ampliar o dano social já causado, com “reformas” ainda mais danosas à população que dizem representar.

 

São estes, à esquerda e à direita, que chamam a população à revolta popular ou ao voto para colocá-los novamente no poder.

 

Ao menos nas entrelinhas dos discursos dos candidatos à presidência, se espera encontrar algo que aponte outra direção. Porém, não há como levar a sério grupos que sempre, em suas propostas ou na prática, traíram os interesses do Brasil e da sua população.

 

Não é possível ignorar a tremenda inércia (no sentido da manutenção de movimento em determinada direção até que força atue sobre este) do estado brasileiro e dos interesses de grupos que representa.  O que se advoga como força em sentido diferente não subentende conflitos, mas soluções conciliatórias e ações práticas, que permitam a execução do potencial do Brasil e da sua população.

 

Os grupos e pessoas, que possam realizar esta tarefa, responderão, querendo ou não, tanto pelo mal que fizerem, como pelo bem que, podendo fazer, não  façam.

 

Rodolfo Mossmann. 05/08/2018

 

Notas:

1] Recentemente descobriu-se em um lago na Amazônia microrganismos que produzem uma enzima  que permite a produção de etanol  de segunda geração- etanol celulósico-, isto é, a partir da palha e do bagaço de cana já processada. Este é apenas um pequeno exemplo, existem outros, relativos a um enorme potencial de produção energética renovável, que sequer demandam pesquisa para seu aproveitamento.

 

2] Quando se fala em sistema financeiro internacional convém um aprofundamento para não ser algo vago e indefinido: Em 2011, três matemáticos, pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça, analisaram uma base de dados com 37 milhões de empresas e investidores a partir de dados corporativos disponíveis mundialmente. Eles identificaram uma "super-entidade" de 147 empresas intimamente inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total de um primeiro núcleo central de 1.318 empresas. Eles suspeitam que as empresas até possam competir entre si no mercado, mas agem em conjunto no interesse comum - e um dos maiores interesses seria resistir a mudanças na própria rede. A divulgação desta pesquisa, contudo, pretende em seu título uma classificação que subentende que dinheiro tem ideologia (“...rede capitalista que domina o mundo”), ainda que empresas de países comunistas figurem entre as primeiras cinquenta na lista de 147. Certamente seria possível prosseguir a análise, reduzindo ainda mais a lista e, além disto, detalhar sua atuação no sistema financeiro internacional que não existe para gerar bens ou serviços.

 

3] Análise de 2004 das reformas da previdência, ou contra-reforma em relação ao previsto na constituição de 1988, até a PEC40 de dezembro de 2003 no primeiro ano do governo do PT. Em pdf:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/veiculos_de_comunicacao/SPP/VOL18N3/24774.PDF

Ou aqui

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392004000300002

 

Conflitos, para dividir e destruir. Soluções, para unir e construir.

A formação de grupos antagônicos, dentro das empresas, é motivada por mal entendidos ou por rixas pessoais e tendem a aglomerar simpatizantes de um lado  e de outro. Nestes eventos, os interesses da empresa ficam em segundo plano, causando danos, muitas vezes graves, que prejudicam a todos. Assim , não há justificativa lógica que apóie  sua ocorrência.  Porém, na sociedade, especialmente na política,  estes conflitos tendem a ser considerados como normais e inevitáveis. O artigo que segue aborda esta questão, tratando da origem e da motivação de vários conflitos e soluções possíveis.

Caixa de texto: PRECEPTOR. Consultoria, treinamento, desenvolvimento, análise e instalação de sistemas.

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